O nome é perfeito. Quando um autor escreve um livro de auto-ajuda, só pensa em ajudar a si próprio.

“Com certeza.” Assim começam as frases dos praticantes do único esporte que brilha pela incerteza.

Edir Macedo não paga impostos na Terra porque é latifundiário do Céu.

Fumava-se escondido dos pais. Agora, do país.

Já não adianta maquiar: os rouges estão deixando as bases.

Alguém precisar avisar ao Suplicy que quem apita é o Sarney.

A classe média tem menos filhos e mais carros. Todos alienados.

Quando o médico não sabe, é dose. Diz que é stress ou virose.

Não há como colocar as coisas em seus devidos lugares quando a oposição não tem posição.

O bom lobista é um menino de recados que sabe muito bem: só não pode entregar.

FHC volta à cena falando de drogas e sexo. Pra quê? Sempre foram privatizados.

Delúbio Soares está lançando uma revista sobre ele mesmo. Faltou mesmo fazer uma geral.

Mercadante, enfim, quer deixar de ser um mercador.

Pudera fazer do ócio meu sacerdócio.

Pobre do namorado da neta do Sarney. Tão jovenzinho e já foi arquivado.

Agora, o maior vício solitário é fumar.

O problema da cocaína é que... um minutinho que eu já volto.

O pior do twitter é a idéia de messianismo. O melhor é quando a gente arruma mais um seguidor.

Ora, quando os planos de saúde não cobriam, o doutor Roger Abdelmassih cobria.

Assim o Edir lava dinheiro: com pregadores espertos e trouxas e mais trouxas.

O Mundial de Atletismo comprova: o mundo continua correndo atrás de um jamaicano bom.

Las Vegas e Dubai: em mau gosto, o deserto é fértil.

Banqueiro sempre reclama sem nenhuma correção.

Curupira é que tinha razão. Neste país, todo mundo precisa ficar de pé atrás.

Sou modesto. O dízimo do Kaká já me bastaria.

Há filtro na Câmara, imprensa, Senado, telefones. Até no meu cigarro, o maior de todos os vilões.

Há tantos pastores e fiéis na TV que acabaram os ingressos para o Céu. Edir vai montar uma equipe de cambistas.

Um dos melhores políticos brasileiros é o Gabeira. É quase honesto.

No caso do Edir, lavar dinheiro no Rio Jordão é atenuante?

Edir Macedo? Mero laranja. O Senhor é o seu patrão.

O Sr. Nelson Tanure está certo. Bom repórter tem que ir pra rua.

O senador Magno Malta é a definição da casa: no nome, o ideal; no sobrenome, o real.

Paris Hilton já deu demais. Sobretudo, na nossa paciência.

Lula é como o Paulo Sérgio Valle de hoje. Compõe com qualquer um.

A classe média está sempre procurando um lugar pra estacionar.

Tudo é uma questão de sentidos. Sacanagem, por exemplo, já teve um sentido ótimo.

Sarney vestiu farda, fardão, mas faz beicinho na hora de vestir a camisola de dormir.

A paixão é um beque perna-de-pau que teima em sair jogando.

Para Sarney, a Academia é de Letra: tirou o “t” de imortal.

Coronel cangaceiro? Ora, essas palavras eram antônimos. Pensando bem, putaria franciscana, também. E acontece nas sessões do Senado.

Tá explicado. Sarney começou na bossa-nova da UDN. Não haveria de terminar na renúncia — que é nome de bolero.

O problema é a nova ortografia. Decoro parlamentar não tem mais acento. Virou decoração.

E quando Gerald Thomas chegou à festa, Vladimir e Estragon fugiram. Era mais prudente.

Mais um apoio ao grande maranhense. Sarney arrumou um homem pra chamar Dirceu.

O Campeonato Brasileiro é um coitus interruptus: quando a brincadeira começa a esquentar, vem alguém e abre a janela.

O problema do Luxembrugo é que ele pensa mais nas reservas no banco que no banco de reservas.

O problema no nepotismo é que ele deixa herança.

O problema do ato secreto é que não cheira nada bem.

O problema do palavrão é que vem o João Gordo junto.

Tá bom, o Muricy é melhor. Mas você prefere o Dunga ou o Zangado?

Para o psicanalista Freud, tudo é sexo. Para o psicólogo Oscar Maroni, sexo é tudo.

Sarney reclama que está “pagando um preço muito elevado”. Devemos nos solidarizar. Afinal, é com o nosso dinheiro.